Fernando William argumenta que esse componente cultural do Brasil, ícone da cultura soteropolitana, deve ser valorizado no Rio de Janeiro pois se tornou um atrativo turístico da cidade. Segundo ele, o Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (IPHAN) registrou, em 2004, o ofício da "Baiana do Acarajé" como patrimônio nacional.
Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araújo, o acarajé e outras comidas baianas são contribuições africanas para nossa identidade nacional, que mais apetece nosso paladar. "As baianas, com seus tabuleiros e suas belas vestimentas nos encantam com a venda dos acarajés e outros alimentos com origem nessa culinária. Este é o resultado de uma cultura afro-brasileira que pertence a toda nação", afirma.
"Dedicadas ao ofício tradicional de venda do acarajé e de comidas baianas, essas representantes das culinárias africana e afro-baiana fazem jus à regulamentação de seus afazeres, produção e comércio, seja pelas divisas que traz à cidade, seja para dar real importância a essas profissionais", justifica o vereador.