A Unidade de Pronto Atendimento de Manguinhos (UPA Manguinhos), que realiza cerca de 12 mil atendimentos/mês, cobrindo uma área com cerca de 15 comunidades, está fechada desde do dia 6 de janeiro por falta de contrato. O vereador Lindbergh Farias (PT) capitaneou nesta terça-feira (19) uma reunião entre parlamentares e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fiocruz e associação de moradores para intermediar uma saída.
Além de Lindbergh, participaram do encontro o presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado (DEM), o líder do governo, Thiago K. Ribeiro (DEM), e os vereadores Dr. João Ricardo (PSC), Paulo Pinheiro (PSOL) e Reimont (PT).
Danial Soranz, titular da Secretaria de Saúde, garantiu que a Prefeitura está se esforçando para reabrir a unidade na primeira semana de fevereiro, após a realização de um novo contrato. Valcler Fernandes, representante da Fiocruz, disse que a instituição está preparada para gerir a unidade, uma vez acertada a contratação.
A UPA era administrada pela organização social (OS) Fiotec, da Fiocruz. Em novembro do ano passado, foi transferida para a Rio Saúde. Mas a nova gestão diz que não foi firmado contrato entre a Prefeitura e a Rio Saúde para administração da unidade, que fechou as portas. Os parlamentares cobram do governo a abertura imediata da UPA via contratação emergencial, até que se finalize o processo normal de licitação. Os temas debatidos serão enviados para a Prefeitura e um novo encontro será agendado para a próxima semana.