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Gerson Bergher

5ª Legislatura (1999 - 2000)

[Gérson Bergher (Rio de Janeiro, 9 de abril de 1925 -  Rio de Janeiro, 30 de maio de 2016), cujo nome na vida pública era Gérson Bergher, foi médico]

Gérson Bergher nasceu em 9 de abril de 1925, no Rio de Janeiro. Filho de imigrantes de origem judaica, se tornou um dos principais representantes dessa comunidade no parlamento. Presidiu a Câmara Municipal do Rio de Janeiro entre 1999 e 2000, mas a sua trajetória política começou bem antes, em 1960. 

Gérson Bergher se elegeu deputado estadual no início da década de 60, no antigo estado da Guanabara. Eleito, foi relator da comissão especial que elaborou a nova Constituição do Estado. Reeleito em 1963, teve o mandato cassado em 1967, durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Formado em Medicina, com especialização em Psiquiatria, Gérson Bergher iniciou sua vida profissional como médico do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Paralelamente, dava consultas num consultório no Catete. 

Na década de 70, fundou a clínica Esquirol, de atendimento psiquiátrico ambulatorial na Penha Circular, e em seguida em Botafogo.

Por mais de duas décadas participou dos programas de televisão das apresentadoras Edna Sabaget e Neide Aparecida, abordando temas ligados à psiquiatria. Até o fim da vida apresentou um programa de debate político com a vereadora Teresa Bergher, sua mulher.

Presidiu a biblioteca Bialik, no Flamengo, onde levou autoridades, como o presidente Tancredo Neves, no dia em lembrança às vítimas do Holocausto.

Com seus direitos políticos restabelecidos, voltou à política em 1993, quando elegeu-se vereador do município do Rio de Janeiro, onde permaneceu por três mandatos consecutivos. Em 2006 elegeu-se deputado estadual, e em 2010 foi reeleito. Na eleição de 2014, mesmo com a saúde abalada,ficou como primeiro suplente, assumindo no primeiro dia da legislatura o mandato de deputado estadual do Rio de Janeiro em 2015. 

Representante da comunidade judaica, foi o idealizador do Memorial às Vítimas do Holocausto e lei aprovada na Câmara municipal deu seu nome ao monumento já construído no Morro do Pasmado, em Botafogo. 

Gérson Bergher faleceu em 30 de maio de 2016, vítima de uma parada cardíaca. O parlamentar era casado há 32 anos com a vereadora Teresa Bergher, do Rio de Janeiro, e deixou dois filhos e dois netos.

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